Parentes,
amigos, colegas de trabalho e admiradores do jornalista Euclides Farias, que
morreu em agosto do ano passado, têm encontro marcado na próxima quarta-feira,
8 de maio, na Casa da Linguagem, em Belém. Na ocasião, o Governo do Pará, por
meio da Imprensa Oficial do Estado (Ioepa), fará o lançamento de um livro
póstumo do jornalista, “Rir é o melhor corretivo”, que reúne 45 crônicas de sua
autoria. A sessão de autógrafos, sob a responsabilidade de Daniele Almeida,
viúva do autor, vai começar às 18h30.
O livro
vinha sendo planejado por Euclides Farias para marcar os 60 anos que
completaria em novembro último, mas infelizmente ele morreu três meses antes,
vítima de leucemia. Para viabilizá-lo, um verdadeiro mutirão de amigos do
jornalista responsabilizou-se pela produção editorial antes que o livro
entrasse no prelo da Ioepa. A pesquisa de conteúdo foi feita por Daniele
Almeida, no arquivo pessoal do autor; o prefácio é do professor e doutor em
literatura Paulo Nunes; a edição de texto e o posfácio do jornalista Iran de
Souza; as ilustrações – 12 ao todo – do cartunista JBosco Azevedo; e a capa do
também cartunista Biratan Porto.
Lançamento -
No evento na Casa da Linguagem, além do lançamento propriamente dito, haverá
ainda exposição das ilustrações de JBosco e de fotografias que Euclides
produzia, por hobby, nas horas vagas. O percussionista Paulinho Assumpção
comandará uma sessão de chorinho em homenagem a ele, cujas paixões maiores
foram a MPB, o jornalismo, a pesca e a literatura, com predileção pela poesia e
pela crônica. “Euclides era uma daquelas figuras de quem era impossível não
gostar. Trabalhou nos principais jornais do Estado, tinha relação com pessoas
dos mais variados segmentos da política, da academia, da cultura paraense.
Lançar seu livro póstumo é uma forma de homenageá-lo e de preservar sua
memória”, diz Jorge Panzera, presidente da Ioepa.
Euclides
Farias foi jornalista por quase 40 anos. Trabalhou nos jornais Marco Zero (AP);
A Província do Pará, O Liberal e Diário do Pará (PA); Folha de S. Paulo e
Jornal da Tarde (SP); e também em agências de notícias, emissoras de tevê e de
rádio. Além do zelo pela profissão, era conhecido pelo bom humor, pela
fidelidade aos amigos, pelo gosto de viver e pelo prazer com que contava causos
de pescadores e de caboclos da Amazônia, imitando-lhes o sotaque e os
trejeitos.
Não por
acaso, “Rir é o melhor corretivo”, embora traga também muitas histórias
urbanas, tem seu ponto alto justamente nas narrativas rurais e ribeirinhas que
o autor escreveu com muito estilo, verve e timing. “O livro é delicioso. Parece
o próprio Euclides falando. Eu só posso dizer que foi uma grande alegria, uma
satisfação editar suas crônicas, que aliás me deram pouco trabalho porque o
Euclides escrevia muitíssimo bem”, comenta Iran de Souza.
Segundo a
viúva Daniele Almeida, os amigos e a família de Euclides Farias estão
mobilizados para a homenagem da próxima quarta-feira, 8. Alguns de seus
parentes virão de Macapá (AP), onde ele nasceu – e onde ainda vive a maioria
dos Farias – especialmente para a ocasião. “Vai ser um momento muito especial
para todos nós, para mim, para os filhos, para os colegas de trabalho. Desde
já, estou muito emocionada e muito feliz de realizar um sonho do Euclides que
se tornou meu também, e gostaria de agradecer a todos que colaboraram para que
o livro fosse publicado”, diz Daniele.
Serviço:
Lançamento
do livro “Rir é o melhor corretivo”, de Euclides Farias (crônicas, 133 páginas,
R$ 30,00), editora Imprensa Oficial/Governo do Pará, dia 8 de maio, quarta-feira,
às 18h30, na Casa da Linguagem, na avenida Nazaré, 31.
Texto:
Intercom Comunicação
Fonte: Imprensa Oficial