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Imprensa Oficial do Estado entrega livro de crônicas sobre Baião, no Baixo Tocantins
07/10/2021
Ailson Braga/Ascom Ioepa
Josias Favacho, Jorge Panzera, presidente da Ioepa, e Moisés Alves, coordenador da Editora Dalcídio Jurandir
O presidente da Imprensa Oficial do Estado (Ioepa), Jorge Panzera, fez a entrega, nesta quarta-feira (6), na sede da autarquia, do livro “Crônicas de Baião”, ao organizador e um dos autores da obra, Josias Favacho. O livro tem mais de 500 páginas e será lançado no dia 29 de outubro no município de Baião, no Baixo Tocantins, como parte das comemorações do aniversário do município.

A obra reúne crônicas de sete autores de diferentes gerações que narram suas memórias, impressões e vivências tendo como referência central o cotidiano, os costumes, os personagens, o folclore e a cultura da cidade paraense de Baião.

Os cronistas Antônio Fernando Ramos, Jonas Favacho, José de Souza, Josias Coutinho Favacho, Patricia Viégas, Rosinaldo Borges e Thais Pontes usam uma linguagem simples, muitas vezes se utilizando da prosódia e do sotaque dos caboclos para narrar as crônicas, essencialmente memorialísticas.  

Segundo o presidente da Ioepa, Jorge Panzera, trata-se de obra necessária em “tempos de esquecimento e de negação” da cultura e da história. “Esse tipo de trabalho é muito importante porque resgata a riqueza da cultura popular e da memória do povo”, disse ele. 

Panzera disse ainda que além de causos e casos que são passados pela tradição oral, o livro “Crônicas de Baião” brinda o leitor com fatos pitorescos, líricos, divertidos e satíricos de acontecimentos comuns, ocorridos com personagens que fazem parte do cotidiano da cidade. “Isso faz com que as pessoas de Baião se sintam representadas na obra, o que é muito importante em uma época que se busca a inclusão e o despertar do sentimento de pertencimento”, observou Panzera.

Para o coordenador do projeto “Crônicas de Baião”, Josias Favacho, o livro é relevante pela divulgação da cultura e pelo cunho social. “Toda a renda do livro será revertida para comprar alimentos para as famílias que estão mais vulneráveis em Baião, devido à pandemia do novo coronavírus. Além disso, como alguns autores nunca haviam publicado, esperamos que esse livro desperte nelas - e em outras pessoas - a vontade de escrever e de ler cada vez mais”, opinou Josias Favacho.

Para o coordenador da Editora Pública Dalcídio Jurandir, da Ioepa, Moisés Alves, é uma satisfação editorar e publicar o livro. “As crônicas fazem um resgate do folclore, das manifestações artísticas e das demonstrações culturais e literárias de Baião. É um resgate da memória e da história daquele município, que se confunde com a história da construção do Estado do Pará e da região”, afirmou Moisés Alves.

*Texto de Ailson Braga (Ascom / Ioepa).

Por Governo do Pará (SECOM)

Fonte: Ioepa