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Editora Pública Dalcídio Jurandir planeja expansão em 2025
14/01/2025
Editora Pública Dalcídio Jurandir planeja 2025
Editora Pública Dalcídio Jurandir planeja 2025

A Editora Pública Dalcídio Jurandir, da Imprensa Oficial do Estado do Pará (Ioepa), celebra em 2025 seus seis anos de fundação com uma programação voltada para o fortalecimento da literatura paraense e amazônica. Criada em 24 de agosto de 2019 pelo Decreto nº 272, assinado pelo governador Helder Barbalho, a Editora já consolidou sua posição como uma referência na valorização de escritores regionais. Para marcar o ano, que também será palco da COP30 em Belém, a instituição prepara seis grandes projetos que buscam ampliar o alcance da literatura amazônica, fomentar novos talentos e resgatar obras históricas.

“Em um ano de tanta visibilidade para a Amazônia com a realização da COP30, reforçar a nossa literatura é essencial. A valorização da cultura amazônica é parte do que nos define enquanto povo, e a Editora Dalcídio Jurandir tem cumprido com excelência esse papel. Em 2025, queremos ir ainda mais longe, promovendo nossos autores e suas obras dentro e fora do estado”, destaca o presidente da Ioepa, Jorge Panzera.

Projetos de destaque para 2025

Entre as principais iniciativas, estão o resgate de obras históricas, o apoio a novos talentos e a ampliação da circulação dos livros. Segundo o coordenador da Editora, Moisés Alves, os projetos refletem o compromisso com o fomento à literatura e à cultura amazônica.

1.      Resgate de obras fora de catálogo:

A editora publicará clássicos de autores icônicos como Dalcídio Jurandir, com títulos como Chove nos Campos de Cachoeira, Marajó, Belém do Grão Pará e Três Casas e um Rio. Também serão lançadas as quatro obras da tetralogia de Benedicto Monteiro (Aquele Um, Verde Vago Mundo, Minossauro e Terceira Margem), além de sua autobiografia, Transtempo.

2.      II Prêmio Dalcídio Jurandir:

O edital literário premiará 16 obras inéditas, abrangendo todas as regiões do estado. Serão contempladas 12 obras em prosa, uma antologia poética, três livros sobre direitos humanos (gênero, povos indígenas e quilombolas) e um livro de quadrinhos.

3.      Edital de circulação:

Um novo edital facilitará a distribuição de livros publicados pela Ioepa, ampliando sua presença em livrarias e bancas de revistas.

4.      Projeto Literatura Circular:

Com foco em debates nas escolas e universidades, o projeto levará o acervo da editora e discutirá as obras contemporâneas publicadas pela Ioepa, promovendo maior interação com os leitores.

5.      Feiras regionais e Pan-Amazônica do Livro e Multivozes:

A editora também intensificará sua participação em feiras literárias regionais e na Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, promovendo ainda mais visibilidade para as produções locais.

“A trajetória da Editora Dalcídio Jurandir é marcada por ações que fortalecem a literatura paraense. Desde o resgate de autores históricos até o estímulo a novos talentos, nossa missão tem sido fomentar o livro como um instrumento de transformação social e cultural. Em 2025, nosso objetivo é consolidar ainda mais essa proposta, dialogando com as expectativas de um mundo que volta os olhos para a Amazônia”, complementa Jorge Panzera.

Com um olhar voltado para o futuro, a Editora Pública reafirma seu papel de destaque no cenário literário, contribuindo para o fortalecimento da identidade cultural amazônica e promovendo a democratização do acesso à literatura em um ano estratégico para a visibilidade da região.


Fonte: Danilo Lima/ASCOM