Editora Pública Dalcídio Jurandir planeja 2025
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Editora Pública Dalcídio Jurandir planeja 2025
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Editora Pública Dalcídio Jurandir, da Imprensa Oficial do Estado do Pará
(Ioepa), celebra em 2025 seus seis anos de fundação com uma programação voltada
para o fortalecimento da literatura paraense e amazônica. Criada em 24 de
agosto de 2019 pelo Decreto nº 272, assinado pelo governador Helder Barbalho, a
Editora já consolidou sua posição como uma referência na valorização de
escritores regionais. Para marcar o ano, que também será palco da COP30 em
Belém, a instituição prepara seis grandes projetos que buscam ampliar o alcance
da literatura amazônica, fomentar novos talentos e resgatar obras históricas.
“Em
um ano de tanta visibilidade para a Amazônia com a realização da COP30,
reforçar a nossa literatura é essencial. A valorização da cultura amazônica é
parte do que nos define enquanto povo, e a Editora Dalcídio Jurandir tem
cumprido com excelência esse papel. Em 2025, queremos ir ainda mais longe,
promovendo nossos autores e suas obras dentro e fora do estado”, destaca o
presidente da Ioepa, Jorge Panzera.
Projetos de
destaque para 2025
Entre
as principais iniciativas, estão o resgate de obras históricas, o apoio a novos
talentos e a ampliação da circulação dos livros. Segundo o coordenador da
Editora, Moisés Alves, os projetos refletem o compromisso com o fomento à
literatura e à cultura amazônica.
1. Resgate
de obras fora de catálogo:
A editora publicará clássicos de
autores icônicos como Dalcídio Jurandir, com títulos como Chove nos Campos
de Cachoeira, Marajó, Belém do Grão Pará e Três
Casas e um Rio. Também serão lançadas as quatro obras da tetralogia de
Benedicto Monteiro (Aquele Um, Verde Vago Mundo, Minossauro
e Terceira Margem), além de sua autobiografia, Transtempo.
2. II
Prêmio Dalcídio Jurandir:
O edital literário premiará 16
obras inéditas, abrangendo todas as regiões do estado. Serão contempladas 12
obras em prosa, uma antologia poética, três livros sobre direitos humanos
(gênero, povos indígenas e quilombolas) e um livro de quadrinhos.
3. Edital
de circulação:
Um novo edital facilitará a
distribuição de livros publicados pela Ioepa, ampliando sua presença em
livrarias e bancas de revistas.
4. Projeto
Literatura Circular:
Com foco em
debates nas escolas e universidades, o projeto levará o acervo da editora e
discutirá as obras contemporâneas publicadas pela Ioepa, promovendo maior
interação com os leitores.
5. Feiras
regionais e Pan-Amazônica do Livro e Multivozes:
A editora
também intensificará sua participação em feiras literárias regionais e na Feira
Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, promovendo ainda mais visibilidade
para as produções locais.
“A
trajetória da Editora Dalcídio Jurandir é marcada por ações que fortalecem a
literatura paraense. Desde o resgate de autores históricos até o estímulo a
novos talentos, nossa missão tem sido fomentar o livro como um instrumento de
transformação social e cultural. Em 2025, nosso objetivo é consolidar ainda
mais essa proposta, dialogando com as expectativas de um mundo que volta os
olhos para a Amazônia”, complementa Jorge Panzera.
Com
um olhar voltado para o futuro, a Editora Pública reafirma seu papel de
destaque no cenário literário, contribuindo para o fortalecimento da identidade
cultural amazônica e promovendo a democratização do acesso à literatura em um
ano estratégico para a visibilidade da região.
Fonte: Danilo Lima/ASCOM